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[Brasil] Apagón analógico dejará 60 millones de televisores como legado


Perico de los Palotes

Mensajes anclados

“Já temos um legado nesse processo transitório muito grande. Os brasileiros já compraram 60 milhões de receptores de TV que serão afetados”, disse Walter Ceneviva, vice-presidente executivo da Band, sobre o desligamento dos sinais analógicos de TV. Ele lembra que toda a base instalada de televisores digitais recebe sinais na faixa dos 700 MHz e que, portanto, sofrerão interferência no futuro dos serviços LTE (4G). “Há interferência. O regulamento não é de eliminação de interferência, mas de mitigação. Estamos impondo a 6% ou 7% dos lares a ficar sem TV por interferência”, completou o executivo durante um debate na ABTA 2014 nesta terça, 5, em São Paulo.

Segundo Marconi Maya, superintendente de outorga e espectro da Anatel, a interferência existe sempre em radiofrequência, inclusive intra-serviços. “A engenharia existe para resolver isso”. Ele lembrou que os beneficiários do Bolsa Família têm direito a receptor digital e filtro para mitigar a interferência. Alguns ainda terão direito ao filtro. “Os mais abastados podem se preparar pra este momento”, completou.

Para Ceneviva, não é possível que se considere a banda larga sem fio como prioridade em 4G. “A banda larga é prioritária, mas, sem fio e 4G é um absurdo. A banda larga tem se dado em condições pra lá de satisfatórias”, disse.

“Nós entendemos que é preciso seguir adiante, sem paralisações, mas com cuidado, sem impor ao brasileiro um serviço pago no lugar onde havia um serviço gratuito. Estamos cometendo um desatino”, finalizou.

Acessibilidade

Para a Abratel, que representa principalmente emissoras ligadas à Record, há uma questão a ser tratada entre a radiodifusão e as operadoras de TV paga. Segundo André Trindade, que representa a associação, as emissoras têm recebido reclamações sobre a falta do canal de audiodescrição, destinado aos deficientes visuais. Isto porque as operadoras não carregam este sinal com os canais de TV digital aberta. “Temos sido questionados inclusive judicialmente sobre isso, mas nós cumprimos a regra, as operadoras é que não cumprem”, completou.

Switch-off

Os pilotos de desligamento dos canais analógicos de TV, dentro da transição para a TV digital, começarão, conforme já anunciado, em Rio Verde (GO) e, em sequência, Brasília, com a ideia de testar como será o processo nos grandes centros.

Marconi Maya, superintendente de outorga da Anatel, apontou um cronograma do switch-off durante a ABTA 2014, nesta terça, 5, em São Paulo. Segundo ele, dos 6.617 canais previstos no Plano Básico de TV Digital, 2.731 ainda não foram ao Ministério das Comunicações para dar entrada ao pedido de consignação e 3.556 estão em condições de operação.

Em Rio Verde, o desligamento do analógico acontece em novembro de 2015, enquanto em Brasília a data do switch-off será em abril do ano seguinte. Ainda em 2016, serão desligados os sinais analógicos em São Paulo (maio), Belo Horizonte (junho), Goiânia (agosto) e Rio de Janeiro (novembro). “A gente pretende aprender com Rio Verde e Brasília para depois ir para os grandes centros”, diz Maya.

Em 2017, serão desligados os sinais analógicos em junho em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Até novembro de 2018, em todo o Brasil.

 

-Los 60 millones de televisores que aquí refiere el título son los televisores con sintonizador integrado que ya compraron los usuarios en todo Brasil que captan señales arriba del canal 52 de UHF, pero que no cuentan con los filtros correspondientes para eliminar las interferencias con la red de telefonía celular 4G LTE

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Tengo entendido que no se vende ningún televisor con filtro 4G, los filtros se instalan en el cableado del hogar y también hay antenas que no captan las frecuencias usadas por el 4G para mejorar aún más el filtrado.

Slds.

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  • 4 meses después...

Sin consenso, elección del conversor subvencionado por Bolsa Familia es postergada

 

Depois de deixar claro que vai apostar em um conversor que garanta melhores recursos de interatividade, o governo resolveu adiar uma decisão sobre qual será o modelo de caixinha a ser distribuído a 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família. A próxima data é 15/5 e, até lá, a ideia é negociar com teles e emissoras de televisão comerciais a adesão dessas a uma decisão por consenso.

Essa costura começou de véspera – tanto que nesta quarta-feira, 29/4, o tema dos conversores sequer chegou a ser efetivamente discutido no grupo de implementação da digitalização. O coordenador do Gired, Rodrigo Zerbone, da Anatel, já propôs logo o adiamento. No cerne da discussão, o custo desse componente da migração para a TV Digital e o desligamento dos sinais analógicos – com a consequente liberação de espectro para o 4G.

“É uma decisão que envolve muitas questões técnicas importantes, de impacto maior sobre o custo da EAD, do processo inteiro, e que a gente precisa de fato aprofundar mais a análise dos dados que a gente trouxe para tentar chegar a uma proposta de consenso”, justificou Zerbone. “Mesmo que a decisão seja pelo ‘Ginga C’ e canal de retorno embutido, ela exige outras definições com impactos técnicos e financeiros”, disse.

Tudo indica que o governo vai negociar exatamente nessas “outras definições”. É que nos diferentes modelos analisados há maior ou menor capacidade de memória, de qualidade nos recursos de acessibilidade e o tipo de conectividade à Internet para suportar o canal de retorno, para citar algumas das distinçoes cotadas.

Além disso, há outras considerações no caminho. Parte da resistência das teles móveis ao canal de retorno é um certo temor de que a distribuição das caixinhas com, por exemplo, modems 3G, leve na sequência à cobrança de cobertura em áreas remotas, onde vive parte dos mais pobres. Também há questões tributárias, visto que as cotações não contemplam os impostos.

Em tese o grupo tem cinco modelos de conversores em debate, com suas respectivas cotações. Trata-se de um equipamento que permite que mesmo televisores analógicos consigam reproduzir os sinais digitais da TV aberta. No modelo mais simples, há 10 fornecedores cotados. No mais elaborado, foram 7 indicações de preço.

A capacidade de cada uma é bem distinta – e os valores também. Há uma razoável preocupação com o sigilo dos preços para “não influenciar na hora da compra”, como sustentou Rodrigo Zerbone. Mas as estimativas indicam que o melhor modelo de conversor entre os analisados circunda os US$ 70. O mais básico custaria a metade disso.

Aqui, porém, há um aparente sinal de que o modelo mais básico proposto foi alinhado para criar esse contraste mais evidente de preços. Afinal, essa configuração (proposta das teles) sequer possui canal de retorno e prevê aquilo que o Sistema Brasileiro de TV Digital apelidou de modelo “B” – algo que pode ser traduzido como uma interatividade restrita.

As emissoras comerciais propuseram algo um pouquinho melhor, com a principal distinção de que haveria canal de retorno através de uma porta Ethernet – ou seja, na dependência de que essa parcela de brasileiros mais pobres conte com acesso fixo à Internet em suas residências. Não por menos, a diferença de preço entre a proposta das teles e das TVs comerciais é mínima.

As outras três propostas cotadas são das tevês públicas. Elas preveem interatividade compatível com aquilo que a EBC, que realizou alguns testes em comunidades carentes, chamou de Projeto 4D. Embora por vezes se indique que ela seria o ‘Ginga C’, na prática o middleware de interatividade é basicamente o mesmo. O que muda são componentes que ampliam ou reduzem os recursos.

No caso das três propostas do campo público, as diferenças entre elas envolvem a colocação de modem 3G embutido, memória que varia de 256 MB a 16 GB, bluetooth e maior ou menor qualidade nos recursos de acessibilidade – quer dizer, qual a qualidade da imagem da janela de Libras, por exemplo, sendo a mais baixa com Mpeg 1, a maior com Mpeg 4.

Um dos argumentos para o adiamento foi o pouco tempo disponível para análise das cotações Até a semana passada, os preços mostrados pela EAD – a empresa criada pelas teles para operacionalizar a  migração digital – tinham como base apenas a primeira fase da transição, apenas cerca de 7 mil conversores a serem distribuídos na cidade goiana de Rio Verde, a primeira do cronograma.

Os preços com base no universo de 14 milhões de conversores só teriam sido apresentados na última segunda-feira, 27/4. E aqui há uma curiosidade. O modelo mais simples – que justamente pelo caráter mais espartano teria menos variação, foi o que apresentou a maior redução de preços entre a compra de 7 mil e 14 milhões de caixinhas. O modelo mais caro – com mais ‘gordura’ para ser queimada, variou muito pouco

 

-En resumen, el Gobierno brasileño quiere un conversor con canal de retorno e interactividad completa; los canales de TV privados y las telcos no.

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Tengo entendido que no se vende ningún televisor con filtro 4G, los filtros se instalan en el cableado del hogar y también hay antenas que no captan las frecuencias usadas por el 4G para mejorar aún más el filtrado.

Slds.

 

Sobre el tema:

 

Antenas e filtros

Outra decisão já tomada é sobre as antenas e filtros que serão também distribuídos aos beneficiários do Bolsa Família junto com os conversores (esses ainda a serem escolhidos). A definição contempla antenas UHF e UHF com VHF, o que resolveria o dilema dos canais que forem deslocados para o chamado VHF alto (e que, por óbvio, não seria ‘vistos’ com antenas apenas UHF).

Também serão distribuídas antenas externas e internas, de forma a endereçar um problema identificado ainda nos testes de convivência de risco razoável de interferência do 4G na TV Digital e vice-versa. Pelos testes, em certas condições as antenas internas são mais suscetíveis a essas interferências.

Além disso está garantido que, diferentemente das antenas e conversores, os filtros – que também têm a função de minimizar as interferências – serão distribuídos a todos os brasileiros que tiverem esse problema.

 

-Fuente: Convergencia Digital, por Luis Osvaldo Grossman del día 29/04/2015

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